Mindfulness

Eu sempre acompanho os movimentos de terapias para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com dor crônica.

No último Congresso Mundial de Dor, promovido pela IASP, vi vários pôsteres que falavam sobre meditação e o quão benéfico é para nossos pacientes.

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Desde então estava com vontade de convidar a fisioterapeuta Michele Peres Ferreira que desenvolve um trabalho muito bacana nesta área no Brasil para escrever aqui sobre o assunto (nada melhor do que uma pessoa com expertise não é?).

Finalmente consegui!! Obrigada Michele por sua disponibilidade!

Mindfulness, viva com atenção plena!

por Michele Peres Ferreira

FOTO Profissional

 

Você já ouviu falar em Mindfulness? 

 

Vamos falar sobre esse tema que está em alta?

 

Segundo Jon Kabat-Zinn, Mindfulness é um estado mental de estar atento à experiência no momento presente, sem julgamento. 

Quando traduzirmos a palavra Mindfulness para o português o resultado é Atenção Plena. Isso significa que um dos principais componentes desse estado mental é a atenção. 

Diferentemente do que muitos acreditam, meditar não significa contorcer o corpo ou esvaziar a mente. A meditação da atenção plena é como um esporte, se trata de um treinamento de concentração da mente. O Mindfulness é um exercício laico, derivado do Budismo, mas não exige qualquer fé religiosa nem é necessário se tornar budista. 

Meditar pode ser difícil, especialmente no início. É como ir à academia. Se você não estiver ofegante nem suando, é provável de que não esteja fazendo direito. Da mesma forma, se começar a meditar e logo se encontrar num êxtase livre de pensamentos, ou você se iluminou de repente ou está morto. A prática fica mais fácil com o tempo, mas mesmo após anos de meditação, você irá se distrair muitas vezes. 

A meditação nos faz entrar em contato com uma realidade pouco explorada, a nossa voz interna, isso significa que nossa mente está o tempo todo discutindo com ela mesma sobre os fatos do passado ou do futuro, fazendo listas, ensaiando discussões, remoendo coisas etc. É como Mark Twain diz: “Algumas das piores coisas da minha vida nunca chegaram acontecer”. Isso significa que pensamos muito o tempo todo, e sentimos a carga emocional dos nossos pensamentos, e na maioria das vezes sofremos mais por eles, do que pela própria realidade. Quando não temos consciência desse falatório interior incessante, ele pode nos controlar e nos enganar. 

O nosso estado mental nada mais é do que a forma como reagimos e nos comportamos nas diversas situações apresentadas em nossa vida. O interessante é que 70% do nosso estado mental pode ser treinado, sendo apenas 30% dele genético. Isso significa que podemos exercitar e treinar o nosso cérebro a estar mindful, ou seja, estar atento e consciente para o momento presente. O processo de treinamento do nosso cérebro ocorre através da meditação que explora o controle atencional, o autoconhecimento e a auto-regulação emocional.

Quantas vezes você realizou uma tarefa de forma tão automática que nem se deu conta de qual foi o processo para concluí-la? Um exemplo muito comum disso são pessoas que estão acostumadas a fazer sempre o mesmo caminho para voltarem para casa, e que ao chegarem percebem que nem se deram conta do caminho percorrido. Isso significa que você está inconsciente da tarefa que está realizando naquele momento, ou seja, sua mente não está no momento presente, a sua atenção está voltada para os pensamentos: “Preciso comprar leite… Ainda não paguei a conta de luz… Se eu não terminar o relatório até amanhã meu chefe me mata!”; e assim você chega na sua casa sem saber exatamente como.

Nossos pensamentos, em sua grande maioria, costumam ser negativos ou irreais, frutos da nossa imaginação, de coisas que já aconteceram, vão acontecer ou talvez nem aconteçam. Enquanto focamos a atenção para esses pensamentos gastamos energia e tempo com coisas improdutivas. É comum vivermos no passado ou no futuro, esquecendo do momento presente, ocasionando um aumento dos níveis de ansiedade e estresse.

Hoje estamos vivendo em uma era da multitarefa, temos dificuldade de ficar ociosos, qualquer folguinha, nem que seja um minuto, recorremos ao celular, para checar os e-mails, dar uma espiada nas redes sociais e com isso nossa mente entra em um processo de exaustão. Pessoas estão dormindo e acordando cansadas, o cérebro deixa de recuperar a energia pois está sempre em atividade.

O cérebro é um órgão plástico, flexível e treinável, o que torna possível exercitá-lo para modificar o estado mental e aumentar o nível de concentração. (Veja no link:A. Brefczynski-Lewis*, A. Lutz*, H. S. Schaefer, D. B. Levinson*, and R. J. Davidson* Neural correlates of attentional expertise in long-term meditation practitioners. Proc Natl Acad Sci U S A. 2007 Jul 3;104(27):11483-8. Epub 2007 Jun 27.)

O treinamento e aprendizado geralmente se dá através de técnicas de autorregulação da atenção com prática da meditação e de outros exercícios afins, permitindo uma maior tomada de consciência de seus processos mentais e de suas ações. As práticas e exercícios de meditação ajudam a alcançarmos essa alteração a nível central. 

Ao contrário do que muitos pensam não é porque você começou a meditar que irá virar uma pessoa super calma e sem problemas, mas então qual seria o benefício de se tornar uma pessoa consciente, atenta, mindful? Através do treinamento de mindfulness temos como objetivo perceber pensamentos, sensações corporais e emoções no momento que ocorrem, sem reagir de maneira automática e habitual. Com isso, aprendemos a fazer escolhas mais conscientes e funcionais, influenciando positivamente na maneira como lidamos com os desafios cotidianos e em relações interpessoais. Através de Mindfulness, aprendemos a regular as emoções desafiadoras e reduzir aquele discurso interno mental que aparece nas circunstâncias difíceis.

Profissionais da área da saúde estão estudando cada vez mais o Mindfulness e seus benefícios para redução do estresse, ansiedade, aumento da concentração e manejo da dor. 

 

Vamos falar sobre a utilidade dessa ferramenta na dor ?

 

Bom, a dor crônica é freqüentemente definida como uma dor que dura mais que 3 meses ou após o tempo normal de cicatrização tecidual e que pode levar a consequências médicas, sociais e econômicas significativas, problemas de relacionamento, perda de produtividade e altos custos com cuidados de saúde. 

A alta prevalência e natureza refratária da dor crônica, em conjunção com as consequências negativas da medicação, levou ao aumento do interesse em planos de tratamentos que incluem terapia adjuvante ou alternativas à medicação. 

Uma dessas modalidades que os pacientes com dor estão usando é essa meditação que comentamos Mindfulness. Esse treinamento trabalha reorientando a mente para o presente momento e aumentando a consciência do ambiente externo e das sensações internas, permitindo o indivíduo a reformular as experiências. 

Ao incluir o Mindfulness nos tratamentos os pacientes são encorajados a mudar a maneira como eles se relacionam com a dor, suspendendo o julgamento de  pensamentos que acompanham a percepção da dor. Isso desacopla teoricamente a dimensão sensorial da dor da reação de alarme afetivo resultando em uma atenuação da experiência de sofrimento através da reavaliação cognitiva. ( Yi‑Yuan Tang*, Britta K. Hölzel* and Michael I. Posner. The neuroscience of mindfulness meditation. NATURE REVIEWS | NEUROSCIENCE. 16 (2015)  213-225.)

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Os programas de Mindfulness foram empregados por quase 40 anos para o tratamento de várias condições de dor crônica, incluindo lombalgia, enxaqueca, dores de cabeça e dor musculoesquelética. Muitas vezes, não é possível eliminar a dor, mas o paciente aprende habilidades para viver uma vida produtiva na presença de desconforto ou incapacidade. 

Estudos recentes utilizaram neuroimagem para elucidar mecanismos neurofisiológicos e os efeitos subjacentes da atenção plena no cérebro. Uma recente revisão sistemática observou que a regulação da dor pelas técnicas de meditação podem alterar o funcionamento das regiões do cérebro em uma extensa rede, incluindo regiões não nociceptivas. Mas principalmente reduziu a experiência afetiva da dor, enquanto as reduções de intensidade da dor foram menos consistentes. Alterações cerebrais foram demonstradas como resultado da aplicação de medidas psicológicas e pode representar as implicações clínicas de alterações na atividade cerebral ou morfologia.

Em estudos de mindfulness em pacientes com dor tem se mostrado promissores, em relação a sintomas de desconforto relacionado a dor, perturbação do humor, ansiedade, e depressão, bem como a utilização de drogas relacionadas ao controle da dor. Apesar dos resultados positivos, recentes revisões sistemáticas sugerem a realização de estudos de alta qualidade para a recomendação do uso da meditação mindfulness para sintomas de dor crônica. 

Portanto, parece que estamos no caminho certo, mas ainda há necessidade de muitos estudos qualificados para se “bater o martelo”, e dessa forma vamos modificando nossas abordagens terapêuticas para uma abordagem mais humanizada, valorizando o ser em todos os seus aspectos e não somente os biológicos. 

Referências:

Kabat-Zinn J, Lipworth L, Burney R. The clinical use of mindfulness meditation for the self-regulation of chronic pain. J Behav Med. 1985 Jun;8(2):163-90.

Sun TF1, Kuo CC, Chiu NM. Mindfulness meditation in the control of severe headache. Chang Gung Med J. 2002 Aug;25(8):538-41.

Cherkin DC, Anderson ML, Sherman KJ, Balderson BH, Cook AJ, Hansen KE, Turner JA. Two-Year Follow-up of a Randomized Clinical Trial of Mindfulness-Based Stress Reduction vs Cognitive Behavioral Therapy or Usual Care for Chronic Low Back Pain. JAMA. 2017 Feb 14;317(6):642-644. doi: 10.1001/jama.2016.17814.

Ref: Hilton L, Hempel S, Ewing BA, Apaydin E, Xenakis L, Newberry S, Colaiaco B, Maher AR, Shanman RM, Sorbero ME, Maglione MA.Mindfulness Meditation for Chronic Pain: Systematic Review and Meta-analysis. Ann Behav Med. 2017 Apr;51(2):199-213. doi: 10.1007/s12160-016-9844-2.

Ref: Simone S. Nascimento, Larissa R. Oliveira, Josimari M. DeSantana, Correlations between brain changes and pain management after cognitive and meditative therapies: A systematic review of neuroimaging studies. Complementary Therapies in Medicine 39 (2018) 137–145.

A Michele também enviou para nós um vídeo super bacana sobre aceitação e dor. Vale a pena assistir!

Obrigada Michele!!!

Para quem quiser ler a dissertação de mestrado da Michele sobre avaliação funcional da coluna cervical em pacientes com DTM, clique aqui.

E se tiver dúvidas, comentários, etc, clique aqui para enviar um email a Michele! 🙂

 

 

Mais um vídeo bacana no youtube…

Já cansei de falar e escrever que adoro estudar neurofisiologia da dor por vídeos no YouTube. Eu acho que ter algo visual ajuda muito.

Vi esta semana no Pain Research Forum (site que adoro e acompanho sempre) a indicação de mais um TED-Ed sobre dor – A misterioso ciência da dor. O vídeo conta a história de um relato publicado na  British Medical Journal sobre um trabalhador que acidentalmente teve a bota perfurada por um prego. Ele estava agonizando de dor e qualquer movimento agravava o quadro, mas quando os médicos tiraram a sua bota perceberam que o prego nunca tinha perfurado seu pé. Como explicar? Veja no vídeo abaixo!

Ainda, a professora Liete Zwir assistiu a um vídeo que indiquei sobre homeopatia e recomendou a todos! Coloco logo abaixo para que vocês também possam assistir! Empatia e atenção fazem toda a diferença em nosso atendimento!

 

#ficaadica

Vídeos: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Sou fã do canal Nerdologia no Youtube. O Átila Iamarino e toda a equipe que executa os vídeos mandam muito bem!

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Eu já postei aqui no blog o vídeo sobre efeito placebo e também sobre hipnose.

Hoje trago um vídeo bem bacana e informativo sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

A professora Adriana Lira Ortega do blog Odontopediatria em Evidências lá no Dia do Bruxismo destaca a associação tanto do TDAH quanto do medicamento utilizado no seu tratamento com o diagnóstico de bruxismo e isso é bem investigado nas crianças.

Mas acredito que também nos adultos isso aconteça. Daí a necessidade de conhecermos estas condições a fundo!

Para conhecer melhor estas condições, entre no site da ABDA – Associação Brasileira de Déficit de Atenção. Na página além de artigos bem interessantes, existem dois questionários sobre sinais e sintomas que podem nos ajudar no consultório a encaminhar os pacientes, na versão validada para adultos e para crianças.

Acabei de ler no site o artigo sobre Memória Prospectiva e TDAH e lembrei também do vídeo sobre Memória (Durma bem! Dormir é essencial para a memória!) do Nerdologia. Excelente também.

Bem, já disse, sou fã! 🙂

E por falar em sinais e sintomas…

Bem, ainda não divulguei muito mas criei um site para pacientes, o www.dentistajuliana.com.br

Lá tem os endereços dos consultórios, alguns textos sobre as condições que abordamos e um questionário de sinais e sintomas de DTM!

Para acessar, clique aqui!

 

 

 

Rapidinhas: vídeo sobre hipnose

Não faz muito tempo que comentei aqui no blog sobre um artigo do grupo da Dinamarca que havia realizado um experimento com hipnose para alterar catastrofização em pacientes com disfunção temporomandibular (DTM). Para quem quiser ler mais sobre o assunto, clique aqui.

Esta semana encontrei no canal Nerdologia no YouTube  um vídeo sobre hipnose bem bacana e esclarecedor sobre o método.

Assistam! O trabalho deles é bem bacana e ilustrativo!

Falando nisso…

Há algum tempo atrás compartilhei também deste canal o vídeo sobre Homeopatia e efeito placebo. Vale a pena ver de novo!

Dia Mundial do Sono

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Acho que estou um pouco atrasada, mas acho também que ainda está valendo!

O Dia Mundial do Sono foi comemorado em 18 de março e vi várias entidades e associações participando.

A Associação Brasileira do Sono promoveu por aqui a Semana do Sono com entrevistas e informações em seu site, redes sociais e mídia. Confira aqui.

Achei muito bacana todas as iniciativas que acompanhei. É fundamental para nós, clínicos que trabalhamos diretamente com dor e bruxismo, conhecer também todos os distúrbios do sono e orientar os pacientes da melhor maneira possível para que possam apresentar melhora na sua qualidade do sono.

Algumas ações foram realizadas mundialmente para  comemorar a data.

A revista CHEST, do Colégio Americano de Pneumologia, avisou por email sobre a disponibilidade de alguns artigos até junho! Há vários interessantes, como sobre fisiopatologia da insônia e efeitos dos exercícios orofaríngeos sobre o ronco. Segue a lista para vocês:

Contemporary Reviews in Sleep Medicine:

Intermittent Hypoxemia and OSA: Implications for Comorbidities

The Pathophysiology of Insomnia

Perioperative Assessment and Management for Sleep Apnea in the Ambulatory Surgical Patient

Relationship Between OSA and Hypertension

Original Research:

Is a Raised Bicarbonate, Without Hypercapnia, Part of the Physiologic Spectrum of Obesity-Related Hypoventilation?

Sitting and Television Viewing: Novel Risk Factors for Sleep Disturbance and Apnea Risk? Results from the 2013 National Sleep Foundation Sleep in America Poll

Exercise End-Tidal CO2 Predicts Central Sleep Apnea in Patients With Heart Failure

Effects of Oropharyngeal Exercises on Snoring: A Randomized Trial

Prognosis for Spontaneous Resolution of OSA in Children

A Randomized Controlled Study to Examine the Effect of a Lifestyle Modification Program in OSA

Exercise End-Tidal CO2 Predicts Central Sleep Apnea in Patients With Heart Failure

The Effect of OSA on Work Disability and Work-Related Injuries

Misclassification of OSA Severity With Automated Scoring of Home Sleep Recordings

Longitudinal Effect of Continuous Positive Airway Pressure on Blood Pressure in Resistant and Non-Resistant Hypertension in a Large Clinic-Based Cohort

 

Também vi no site do Dia Mundial do Sono uma rádio da Nova Zelândia, Sleep Radio, que transmite via internet sua programação ao vivo. As playlists são compostas por música suave instrumental para ajudar pessoas que tem insônia a dormirem!

A estação tem um aplicativo para smartphones que vem com alarme! Vou testar! 🙂

Website: www.sleepradio.co.nz

 

No site oficial do Dia Mundial do Sono (http://worldsleepday.org) você pode encontrar todas as atividades realizadas por todo o mundo.

Foi neste site que encontrei o vídeo abaixo sobre apneia do sono!

 

Falando nisso….

Eu sei que você já sabe mas não custa lembrar: as próximas datas do Dia do Bruxismo!

Saiba como se inscrever em www.diadobruxismo.com

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2016: ano do combate a dor articular

Bem, carnaval já se foi, então é hora de começar o ano!
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No site da IASP é possível encontrar textos sobre diversos aspectos da dor articular. Eu não vi nenhum específico sobre a Articulação Temporomandibular (ATM). Entretanto, existem alguns conceitos que podem ser extrapolados a ela. Assim, leiam! 😃
Os artigos abaixo já estão traduzidos para o português!
  1. Tratando pessoas com Dor nas Articulações
  2. Avaliação de Dores nas Articulações Experimentalmente em Humanos
  3. Marcadores Bioquímicos Articulares para Cartilagem, Osso, Degradação de Cartilagem, Remodelagem Óssea e Inflamação
  4. Modelos Animais da Dor da Osteoartrose
  5. Avaliação da Dor nas Articulações e da Função na Clínica
  6. Exercício, Esporte e Dor nas Articulações
  7. Predisposições e Outros Fatores Importantes da Dor nas Articulações
  8. Opções de Tratamento Alternativo da Osteoartrose: Fatos e Evidências sobre Glucosaminas e Condroitina
  9. Dor nas Articulações em Cães e Gatos Domésticos
  10. Dor Inflamatória: Dor da Artrite Reumatoide
  11. Epidemiologia da Dor Articular
  12. Mecanismos e Sintomas Neuropáticos da Dor Articular: Impacto na Avaliação e Gerenciamento
  13. Dor da Osteoartrose: Fisiopatologia, Diagnóstico e Gerenciamento
  14. Dor Crônica após Cirurgia Articular
  15. Imagens das articulações
  16. Neurofisiologia e Patofisiologia articular: Nervos, Campos Receptivos, Sensibilização
  17. Visualização da Dor Articular e a Contribuição da Dor Generalizada e da Hipersensibilidade
  18. Escada Analgésica da Organização Mundial da Saúde: Ela é Adequada para a Dor Articular? Dos AINH aos Opióides
  19. Novas Oportunidades de Tratamento para Dor Articular
  20. Dor das articulações na infância
Por culpa desta iniciativa da IASP,  pensei este ano em dedicar mais a postagens sobre a Articulação Temporomandibular (ATM) e suas patologias, inclusive que envolvem dor. Aí me lembrei do vídeo que fiz de uma transmissão via Periscope, uma aula que ministrei em Belo Horizonte sobre o controle da Dor em ATM.
Vou colocá-la novamente abaixo. Afinal, vale a pena ver de novo, não?
Feliz ano novo! 🙂

Rapidinhas: novo vídeo de efeito placebo

Eu assino vários canais de YouTube. A maioria é sobre receitas e maquiagem (#mejulguem) e alguns relacionados aos podcasts que costumo ouvir. Entre os podcasts está o Nerdcast do portal do Jovem Nerd, que ouço às vezes (quando o tema não é game ou RPG, ou algo semelhante).

Dentre a variedade de canais no YouTube do Jovem Nerd, eu só assino um, o canal Nerdologia, feito para explicar cientificamente coisas nerds (imagino a cara da maioria dos meus leitores se perguntando: o que é isso?).

Os vídeos são muito bem feitos e quem é o cientista que produz o conteúdo é o biólogo Atila Iamarino.

Ontem o vídeo trouxe como titulo: Como funciona a homeopatia? Para explicar a homeopatia, Atila recorreu a explicação sobre efeito placebo, enfatizou inclusive o efeito na dor.

Por coincidência, ontem vi também um slide do André Porporatti sobre Placebo, aula que ele vai ministrar hoje a tarde para o pessoal do curso de Atualização em DTM e Dor Orofacial da ABO de Santa Catarina, Florianópolis!

Assista ao vídeo do Nerdologia e depois dê seu pitaco por aqui! 🙂

Eu ia escrever sobre Placebo aqui mas vi que já havia feito duas postagens sobre o tema bem parecidas com o conteúdo que ia expor novamente. Assim, sugiro que, para complementar e entender placebo na Dor Orofacial, clique nos links abaixo:

Os 10 mais!

Nossa! Já acabou o ano! Como assim?

Eu prometi a mim mesma que seria mais ativa aqui no blog e que faria uma planilha no excel sobre as minhas finanças. Não fiz nem uma coisa, nem outra… #fail

Mas 2016 está aí para a gente começar de novo, não é mesmo?

E hoje fui conferir as estatísticas de 2015 para este blog e…. a visualização aumentou 40%! Fiquei super feliz!

Aproveitei e peguei a lista das postagens mais lidas do Por Dentro da Dor Orofacial. E com vocês, os 10 mais em ordem de visualização (para ver o artigo original, clique no título!):

 

10. Rapidinhas: Ortodontia e sua relação (ou não) com DTM

Postagem rápida sobre um artigo gratuito. Trechinho:

“Dá uma tristeza ter que escrever ainda sobre este tema. Por que tanta gente ainda indica ortodontia para tratamento das mais diversas Disfunções Temporomandibulares (DTM)?

Vários pesquisas já mostraram que Ortodontia não trata, nem previne e nem causa DTM.”

É… e acreditem que fiz uma outra postagem parecidíssima com esta (preciso escrever sobre o que já postei para não esquecer!).

 

09. Odontologia “metafísica”

Este artigo tem um texto muito bom do amigo Yuri Martins Costa. Ele ainda estava em Aarhus na Dinamarca! Yuri também faz parte do Bauru Orofacial Pain Group e tenho o maior orgulho em ter acompanhado seu desenvolvimento na pesquisa!

Trechinho:

“Com isso, a mensagem que gostaríamos de deixar é que cresce constantemente a quantidade de evidências que apontam para efeitos terapêuticos das placas oclusais que vão além da correção ou melhora dos aspectos mecânicos de arranjo oclusal/equilíbrio muscular e envolvem, pelo menos indiretamente, características psicológicas e comportamentais e, por isso, sendo um pouco amplo na definição e com certa dose de exagero proposital, podem ser considerados “efeitos metafísicos”.

 

08. Site bacana com vídeos sobre anatomia e fisiologia

Eu adorei compartilhar este site com vocês. O Armando Hasudungan rabiscava o que aprendia nas aulas de farmacologia. Uniu o talento do desenho ao conhecimento científico. Assistam seus vídeos! Vale a pena!

Trechinho:

“Em seu site encontrei vídeos das mais diversas áreas, divididos por assuntos! Destaco o vídeo sobre mecanismos básicos da dor e como funcionam os anestésicos locais, mas vejam os Neurologia, Farmacologia (há sobre inflamação), Sistema Muscular, ou seja, naveguem por lá que não irão se arrepender!”

 

07. Homeostase e posição mandibular

06. Reposicionar a mandíbula: artigo recente na literatura

Estas postagens foram sobre o artigo “Treating temporomandibular disorders with permanent mandibular repositioning: is it medically necessary? “.

Este foi um ano em que estudei bastante sobre processos degenerativos da articulação temporomandibular (ATM) e este trabalho chamou a minha atenção uma vez que abordou o processo de remodelação e adaptação. Vale a pena ler e reler!

Trechinho:

” Os autores enfatizam a necessidade de conhecermos a biologia do sistema mastigatória e como ele funciona ao longo do tempo, especialmente a sua capacidade de adaptação (processo de homeostase). Claro que não negam a existência da degeneração em alguns pacientes (quando o estímulo excede a capacidade adaptativa), e a necessidade de tratamento destes pacientes, mas relatam que de modo geral este sistema funciona de maneira equilibrada, mantendo a mandíbula em uma posição apropriada em relação à maxila (oclusão) e o crânio (ATM). Remodelação é o termo utilizado para falar sobre o equilíbrio entre a forma e a função.”

 

05. Rapidinhas: Ortodontia e DTM: até quando?

Até quando? Até quando?

Trechinho:

 “Dá uma tristeza ter que escrever ainda sobre este tema. Por que tanta gente ainda indica ortodontia para tratamento das mais diversas Disfunções Temporomandibulares (DTM)?”

 

04. Neuralgia do trigêmeo: podcast e vídeos

Uma lista extensa com vídeos que estão no Youtube e um podcast bem bacana! Material  para quem quer estudar um pouco mais sobre esta condição. Não tem trechinho a ser destacado mas sugiro que você visite a postagem e assista aos vídeos! Vale a pena!

 

03. Síndrome do queixo dormente

Tem certas postagens que me mostram que vale a pena escrever neste espaço. Atendi uma paciente, vi uma condição diferente, estudei, escrevi aqui e confesso que fiquei emocionada (por toda a história envolvida) em ter este artigo no top 3.

Trechinho:

“O profissional que trabalha com dor orofacial deve estar atento a todos os sintomas. Lembre-se das palavras do professor Pedro Moreira Filho, neurologista da Universidade Federal Fluminense: trate de forma típica, aquilo que lhe é típico. Não inicie um tratamento se não tiver diagnóstico.”

 

02. Uso da toxina botulínica nas cefaleias

Ah, esta postagem deu o que falar! Recebi várias mensagens e vários telefonemas e adorei. Pelo menos fiz as pessoas refletirem sobre a indicação correta da toxina!

Nunca inicie um tratamento sem o correto diagnóstico!

Trechinho:

“O Conselho Federal de Odontologia prevê o uso terapêutico da toxina botulínica em procedimentos odontológicos. E então tenho perguntas a você, colega dentista:

 
  1. Você sabe a diferença entre migrânea (enxaqueca), cefaleia tipo tensional e cefaleia por disfunção temporomandibular? Se sabe, diga agora todos os critérios de diagnóstico!
  2.  Você sabe diferenciar uma cefaleia primária de uma cefaleia secundária (causada por algo) que tenham as mesmas características, que podem ser migranosas?
  3. Você sabe o motivo da toxina botulínica ser indicada para o tratamento da migrânea crônica?
  4. E para terminar, você sabe que enxaqueca é sinônimo de migrânea e que não é apenas uma dor de cabeça forte, e sim uma cefaleia primária com fases distintas e fenômenos neurológicos marcantes?
E por fim…. a postagem que foi mais lida por apenas 95 leitores a mais:

01. Neuralgia do trigêmeo no Fantástico!

Saiu na Globo gente! rs… Pois é, aqui no blog vi duas postagens sobre uma mesma condição entre as 5 mais lidas! Eu acho ótimo.

Trechinho:

  “Pois bem, ela perdeu dois dentes e levou um ano sofrendo.

É PRECISO FALAR SOBRE ISSO!

Contem a seus amigos, mostrem a reportagem, leiam sobre o assunto, não deixe isso acontecer! O papel do dentista é conhecer esta condição e encaminhar ao neurologista o mais rápido possível para que se inicie exames e tratamento adequados.

A propósito, o caso da Tatiana é realmente triste pois se trata de neuralgia do trigêmeo refratária ao tratamento, mas a maioria do caso responde bem ao tratamento medicamentoso. A classe farmacológica de primeira escolha recai nos anticonvulsivantes, especialmente a carbamazepina.

Tenho muitas histórias muito parecidas com esta. São casos onde até tratamento para DTM foi realizado por 2 anos! Isso só prolonga o sofrimento do paciente.”

 

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E chegamos ao final de Dezembro, final do ano de 2015, ano de muitos encontros, aulas, estudos, reflexões.

Espero que 2016 seja um ano fantástico para todos e também para a especialidade de DTM e Dor Orofacial! Feliz Natal e um excelente Ano Novo!!!

🙂

 

Novidade no blog: vídeo com transmissão via Periscope

Desta vez confesso que uni o útil ao agradável.

Estou adorando realizar as transmissões ao vivo via Periscope! A interação com as pessoas é muito bacana! Não me segue ainda por lá? Então siga! @dororofacial

Bem, mas o que aconteceu: segunda feira fiz uma transmissão de cerca de 30 minutos mostrando a aula que ministrei no Curso de Viscossuplementação em ATM, que foi realizado em Belo Horizonte semana passada.

Lá no curso, na mesa de discussões, me questionaram se todo o deslocamento do disco já apresentaria um processo degenerativo da ATM. Como tinha respondido na transmissão e no congresso, a ATM tem alta capacidade adaptativa e quando esta é excedida, os processos degenerativos se iniciam. Leiam as postagens do artigo do professor Charles Greene sobre isso aqui e aqui.

Então, além da aula, mostrei um artigo recente que respondeu bem a pergunta.

O agradável seria transmitir pelo Periscope. Mas e o útil? Bem, ao final da transmissão eu disse que iria transcrever tudo aquilo para o blog, mas confesso que uma preguicinha me pegou. Então, recebo pelo Whatsapp uma mensagem do amigo André Porporatti dizendo que tinha ficado bacana a transmissão e que era uma pena ficar 24 horas no ar. Assim, acendeu a lâmpada e tive a ideia de enviar o vídeo para o Youtube e colocar aqui (o que economizou um bom tempo de escrita!).

Claro que cortei algumas partes do vídeo em que respondia perguntas porque achei que ficou sem sentido (no vídeo salvo não tem os corações e comentários), mas para quem nunca viu uma transmissão via Periscope, tá aí a chance.

Me perdoem se estiver um pouco tosco: não faço (e nem vou fazer) roteiro, não me preparei e gravei assim, pá pum.

Abraços a todos e obrigada pela santa paciência! 🙂

Falando em vídeo…

Muito mais preparada e certeira foi a entrevista da querida professora Cibele Dal Fabbro à TV Gazeta sobre bruxismo. Vale a pena assistir.

E para quem quiser saber mais sobre Bruxismo, participe do Dia do Bruxismo! Próxima parada é sábado em Brasília (poucas vagas): www.diadobruxismo.com

Livros indicados em vídeo no Periscope

Já fazia mais de um mês que eu havia instalado o tal aplicativo da moda, o Periscope, no meu celular. Mas nem havia testado. Aí, uma aluna do curso de Atualização em DTM e Dor Orofacial (Acho que foi a Daniele mas estou incerta! Foi Dani? 🙂 )do IEO-Bauru deu a ideia: fazer vídeos pelo Periscope e responder ao vivo as perguntas… hum.
Fiquei com isso na cabeça e resolvi testar e…. ADOREI! kkkk
Para quem ainda não sabe, não viu, o Periscope é um aplicativo da empresa do Twitter. Tem para Android e iOS. Com ele você pode fazer transmissões ao vivo. As pessoas que te seguem por lá assistem na hora, podem fazer perguntas, comentar ou mandar um coraçãozinho (versão fofa do Like do Facebook). Você pode seguir pessoas do seu interesse. Ativando as notificações o aplicativo te avisa das transmissões que estão acontecendo. O vídeo fica disponível por 24 horas! então quem perdeu pode voltar e assistir do começo.
Na quarta-feira assisti a um vídeo da Cris Barts do Mamilos, mostrando o preparo todo para gravar o podcast e pensei, vou fazer um para o blog!
Chamei pelo Whatsapp a turma toda de alunos do IEO, busquei meus livros e com cara de cansaço (tinha voltado de RP), falei por 23 minutos!!!Mostrei alguns dos livros de Dor Orofacial.
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Claro que problemas acontecem! A transmissão caiu 3 vezes por problemas com meu Wi-Fi. 😦
Ia também colocar no YouTube o vídeo mas ele ficou na vertical (acho que não há como filmar na horizontal ainda)…
Mesmo assim, gostei muito da experiência e vou repetir!
Mostrei alguns dos livros que tenho, os que mais leio e consulto. Ainda tenho uns que comprei em versão digital (ebooks) e em breve falarei sobre eles também!
Então, siga-me no Periscope para não perder um vídeo: @dororofacial
(adoro os comentários, mandem!)
Uma das próximas transmissões já tem data e hora: 15/08, a partir das 8:30 hs durante o Dia do Bruxismo em São Paulo! \o/
Vou transmitir a primeira parte (cerca de 15 minutos) em que a professora Adriana Lira Ortega fala sobre Odontologia baseada em Evidências! E claro, quem quiser assistir o curso todo e ainda receber acesso ao material online, entre no site e confira as informações sobre como fazer sua inscrição: www.diadobruxismo.com
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E me pediram para citar aqui os nomes dos livros que mostrei no vídeo! As fotos estão com qualidade duvidosa porque copiei do vídeo! Clique na foto para ir direto ao link!
(links da Amazon, Google,  comprem onde quiserem, ninguém me patrocina, ainda!… hehehe)
Aproveitando: feliz dia dos Pais! 🙂
Boa semana a todos!
Livro mais recente lançado na área. A ideia dos autores foi que o livro atingisse o profissional através de uma linguagem e temática próxima a realidade do dia dia da clínica. O resultado é um livro com temas importantes. de leitura fácil, e com capricho excepcional. A qualidade das figuras é de cair o queixo!

Livro mais recente lançado na área. A ideia dos autores foi que o livro atingisse o profissional através de uma linguagem e temática próxima a realidade do dia dia da clínica. O resultado é um livro com temas importantes. de leitura fácil, e com capricho excepcional. A qualidade das figuras é de cair o queixo!

Amo este livro! Muito! Ele já está quase desmanchando. Não é para quem inicia os seus estudos em Dor Orofacial pois precisa de um conhecimento básico e ele não é específico da área. Assuntos atuais são abordados como genética, sistema autonômico, catastrofização, hipervigilância. Tenho outros livros ótimos da IASP. Vale a pena conhecer todos!

Amo este livro! Muito! Ele já está quase desmanchando. Não é para quem inicia os seus estudos em Dor Orofacial pois precisa de um conhecimento básico e ele não é específico da área. Assuntos atuais são abordados como genética, sistema autonômico, catastrofização, hipervigilância. Tenho outros livros ótimos da IASP. Vale a pena conhecer todos!

O livro começa com uma charge em que o dentista pergunta: "Professores, tenho muitos pacientes com queixas de dor orofacial. O que me aconselham estudar para resolver este tipo de problema?" Veja só, uma pergunta que gera tantos comentários que vira um livro! Todo o profissional interessado na área deveria ler!

O livro começa com uma charge em que o dentista pergunta: “Professores, tenho muitos pacientes com queixas de dor orofacial. O que me aconselham estudar para resolver este tipo de problema?” Veja só, uma pergunta que gera tantos comentários que vira um livro! Todo o profissional interessado na área deveria ler!

Dores Bucofaciais de Bell, livro esgotado. :( Um dos meus favoritos! A parte sobre neurofisiologia da dor é bem bacana!

Dores Bucofaciais de Bell, livro esgotado. 😦 Um dos meus favoritos! A parte sobre neurofisiologia da dor é bem bacana!

Versão em português recentemente lançada! Tradução do Prof. Antônio Sérgio. Livro muito bacana e atual!

Versão em português recentemente lançada! Tradução do Prof. Antônio Sérgio. Livro muito bacana e atual!

Escrevi uma resenha em 2012 sobre este livro no blog. A primeira edição lançada em 2001 foi um livro que li, reli, grifei e aprendi bastante pois até conhecê-lo eu praticamente desconhecia a dor orofacial. Meu conhecimento limitava-se às DTMs. Gosto muito, especialmente do capítulo de Síndrome da Ardência Bucal!

Escrevi uma resenha em 2012 sobre este livro no blog. A primeira edição lançada em 2001 foi um livro que li, reli, grifei e aprendi bastante pois até conhecê-lo eu praticamente desconhecia a dor orofacial. Meu conhecimento limitava-se às DTMs. Gosto muito, especialmente do capítulo de Síndrome da Ardência Bucal!

Mais um da categoria livro quase desmanchando de tanto que leio! É um livro ótimo, básico e objetivo sobre um dos meus assuntos favoritos! Também tenho o ótimo livro Odontologia na Medicina do Sono da professora Cibele Dal Fabbro, mas estava no consultório e não mostrei. Fica a dica!

Mais um da categoria livro quase desmanchando de tanto que leio! É um livro ótimo, básico e objetivo sobre um dos meus assuntos favoritos! Também tenho o ótimo livro Odontologia na Medicina do Sono da professora Cibele Dal Fabbro, mas estava no consultório e não mostrei. Fica a dica!

Este é o livro que indico a quem quer estudar Dor Orofacial. Costumo seguir esta classificação na clínica. Gosto e manuseio muito! Em inglês. Em português ainda somente a quarta edição!

Este é o livro que indico a quem quer estudar Dor Orofacial. Costumo seguir esta classificação na clínica. Gosto e manuseio muito! Em inglês. Em português ainda somente a quarta edição!

Primeiro livro citado, nele iniciei meus estudos! Livro do professor Okeson. Eu tenho a quarta edição, já tive a segunda e hoje está na sétima!!! Preciso atualizar...

Primeiro livro citado, nele iniciei meus estudos! Livro do professor Okeson. Eu tenho a quarta edição, já tive a segunda e hoje está na sétima!!! Preciso atualizar…