Faz muito tempo que quero postar uma palestra curtinha que ministrei no Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP) em 2011 a convite da APCD de Franca, onde resido.
O tema era sobre a especialidade Disfunção Têmporo-Mandibular e Dor Orofacial. Na ocasião me lembrei imediatamente de uma palestra que havia assistido no Congresso de Dor Orofacial da Sociedade Brasileira de Cefaleia em Vitória e Gramado, em 2009 e 2010, respectivamente (foi tão boa que repetimos a dose!) ministrada pelo professor e amigo querido Márcio Bittencourt. Ele nos mostrou na ocasião o quanto ainda precisamos avançar na divulgação da especialidade, o quanto precisamos ainda precisamos conhecer da condição populacional, não só do Brasil como do mundo, e o quanto ainda, provavelmente, os pacientes devem estar sofrendo pela falta de diagnóstico e tratamento adequado.
Peguei parte da aula, com autorização, claro, e fiz a palestra.
Há luz no caminho: a Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF), recém fundada e ainda engatinhando, criou comissões como Ensino e Saúde Pública que podem, e devem, tentar mudar este panorama. Mas isso só vai acontecer com a participação de todos os interessados. Divulguem entre seus colegas a especialidade! O primeiro passo é divulgar a especialidade dentro da própria Odontologia, que infelizmente, na minha opinião, ainda a ignora.
Um passo de cada vez.
Para vocês também pensarem sobre o assunto, peguei alguns slides e fiz um vídeo para que todos possam assistir e reprisar, pensar e refletir. Logo abaixo!
Boa semana a todos!
Seria ótimo que apresentações como a da Prof. Juliana fizessem parte de qualquer curso de atualização, extensão, especialização…
Muitos colegas (dentistas) me perguntam sobre DTM, a maioria relata reclamações de pacientes sobre sintomas e praticamente todos sugerem como plano de tratamento a ortodontia e/ou reabilitação (implantes).
Concordo plenamente como foi colocado na apresentação, acho que precisamos valorizar e “esclarecer” a especialidade dentro da odontologia, incluir a DTM e DOF na Saúde Pública (necessitamos de mais levantamentos epidemiológicos?) e nos convênios de saúde.
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Juliana,meu nome é Perla Azize Assayag,odontóloga,,odontopediatra e fui diagnosticada com DTM,sinto a dois anos e meio muita dor,perdir 2 elementos dentários 27 e 48 ,hoje implantados .Fui mal diagnosticados,enfim,estou fazendo pilates e iniciarei acumpultura na próxima segunfa feira.Passei por neuro,Cirurgiaõ cabeça e pescoço e nada resolvido.As placas estão sendo paliativas.Estou no Lyrica de 75mpg e tramadol de 50mg.Fico irritada ,mal humorada,estou me isolando,e me tornando até anyi-social.Gostaria de me incluir em algumgrupo de pacientes ou até de estudos sobre DTM.Obrigada.
Olá Perla!
Vou enviar um email a você.
Abraços