Bibliometria em 2018

Olá pessoal!

Espero que as festas de final do ano tenham sido ótimas! Por aqui ainda estou no recesso. Volto para valer ao trabalho somente daqui uns dias. Mas para ir esquentando os motores e para fazer algo diferente este ano do que a retrospectiva dos posts mais visualizados (já que não produzi muitos em 2018), vou usar bibliometria.

Já ouviu falar sobre isso? Bibliometria é a estatística da informação científica. Basicamente dos artigos publicados.

Do wikipedia:

Dentre as diversas possibilidades de aplicação do uso da bibliometria, podem-se destacar as seguintes:

  • Identificar tendências e crescimento do conhecimento em uma determinada disciplina.
  • Estudar dispersão e obsolescências dos campos científicos.
  • Medir o impacto das publicações e dos serviços de disseminação da informação.
  • Estimar a cobertura das revistas científicas.
  • Identificar autores e instituições mais produtivos.
  • Identificar as revistas do núcleo de cada disciplina.
  • Estudar relações entre a ciência e a tecnologia[2].
  • Investigar relações entre disciplinas e áreas do conhecimento.
  • Monitorar o desenvolvimento de tecnologias.
  • Adaptar políticas de aquisição e descarte de publicações etc

Usei bastante  ferramentas de bibliometria no final de 2018, sobretudo a do site Web of Science e adorei a possibilidade de descobrir mais sobre as publicações realizadas no mundo todo. O Web of Science é uma base de dados que disponibiliza acesso a mais de 9.200 títulos de periódicos.

Daí, para fazer uma retrospectiva do ano de 2018, vou colocar abaixo algumas métricas!

Começando com Bruxismo. Em 2018, 166 artigos foram publicados com este tópico. Destes, 119 foram artigos completos e 20 revisões da literatura. 24 artigos foram produzidos no Brasil. E se você não sabe inglês, é difícil se manter atualizado… 162 artigos foram publicados neste idioma!

 

A ferramenta talvez mais conhecida deste site é a possibilidade de verificar quantas vezes o artigo foi citado por outras publicações. E o paper mais citado neste assunto foi, claro, a atualização do consenso internacional, que já citei aqui no blog. Mas ainda, como foram publicados em 2018, os artigos tem baixo índice de citação. Assim, resolvi separar os artigos com o número maior de uso nos últimos 180 dias, é o que chama de contagem de uso.

Do site Web of Science:

O Contagem de uso é uma medida do nível de interesse em um item específico da plataforma Web of Science. O total reflete o número de vezes que um artigo atendeu as necessidades de informação do usuário, conforme demonstrado pelos links clicados em toda a extensão do artigo no website do editor (através de link direto ou Open-Url) ou por ter salvo o artigo para uso em uma ferramenta de gerenciamento bibliográfico (através de exportação direta ou em um formato a ser importado posteriormente). O Contagem de uso é um registro de todas as atividades realizadas por todos os usuários do Web of Science, não apenas as atividades realizadas pelos usuários da sua instituição. O Contagem de uso para diferentes versões do mesmo item na plataforma Web of Science é unificado. Os Totais de uso são atualizados diariamente.

Agora que já expliquei direitinho, veja então os 5 artigos que foram mais utilizados que citam bruxismo no título (com link para resumo ou artigo completo):

  1. INTERNATIONAL DENTAL JOURNAL   Volume: 68   Edição: 2   Páginas: 97-104  Publicado: APR 2018 Link para artigo: clique aqui.
  2. JOURNAL OF ORAL REHABILITATION   Volume: 45   Edição: 6   Páginas: 423-429  Publicado: JUN 2018 Link para artigo: clique aqui.
  3. JOURNAL OF ORAL REHABILITATION   Volume: 45   Edição: 2   Páginas: 104-109  Publicado: FEB 2018 Link para artigo: clique aqui.
  4. ORAL AND MAXILLOFACIAL SURGERY CLINICS OF NORTH AMERICA   Volume: 30   Edição: 3   Páginas: 369-+   Publicado: AUG 2018 Link para o artigo: clique aqui.
  5. GASTROENTEROLOGY RESEARCH AND PRACTICE     Número do artigo: 7274318  Publicado: 2018 Link para o artigo: clique aqui (gratuito)

Só achei que o total de uso é bem baixo quando comparado a outros temas. Ainda, se destacou a revista Journal of Oral Rehabilitation. De fato, para quem quer ler mais sobre bruxismo, é a revista!

E agora sobre Disfunção Temporomandibular!

Foram 547 textos publicados! Destes, 441 foram artigos completos e 83 revisões. 122 dos Estados Unidos e 87 do Brasil! Realmente a produção brasileira aumentou na área da dor orofacial (o que é muito bacana) porém, ainda com pouca relevância em termos de citações. Muitos artigos são publicados em revistas de baixo impacto, infelizmente.

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O artigo mais citado que traz DTM no título foi sobre o sistema de classificação DC-TMD: “Reliability and Validity of the Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders Axis I in Clinical and Research Settings: A Critical Appraisal“.

O total de uso já é maior do que em bruxismo. E os top 5 artigos inéditos (exclui os editoriais) com DTM no título foram:

  1. JOURNAL OF ORAL & FACIAL PAIN AND HEADACHE   Volume: 32   Edição: 1  Páginas: 53-66   Publicado: WIN 2018 Link para artigo: clique aqui.
  2. JOURNAL OF ORAL & FACIAL PAIN AND HEADACHE   Volume: 32   Edição: 1  Páginas: 7-18   Publicado: WIN 2018 Link para artigo: clique aqui
  3. Acesso antecipado: MAR 2018 Link para artigo: clique aqui.
  4. INTERNATIONAL JOURNAL OF DENTAL HYGIENE   Volume: 16   Edição: 1   Páginas: 165-170   Publicado: FEB 2018 Link para artigo gratuito: clique aqui.
  5. JOURNAL OF ORAL REHABILITATION   Volume: 45   Edição: 5   Páginas: 414-422  Publicado: MAY 2018 Link para o artigo: clique aqui.

E olhem só, dentre os artigos que selecionei, somente um é do Brasil e exatamente um que participei a convite do pessoal do COBE-UFSC! 🙂 Para quem se interessar em fazer um curso de Revisão Sistemática, eles estão com as inscrições abertas!

Se considerarmos os editoriais, a revista que nada de braçada nas publicações em DTM é The Journal of Oral & Facial Pain Headache (a antiga Journal Orofacial Pain).

É isso… Para quem quiser acompanhar minhas leituras, seleções de artigos, sites, podcasts, etc etc etc, basta seguir o Instagram @dtmdororofacial ou participar da lista de transmissão do WhatsApp. Mande uma mensagem para +55 16 99132 3541 (grave o número em seus contatos para receber as mensagens!) ou do seu celular, clique no link: bit.ly/julianadentista

Falando nisso….

Restam poucas vagas para o curso de Atualização em DTM e Dor Orofacial do Bauru Orofacial Pain Group, coordenado pelo Professor Paulo Conti no IEO-Bauru!

O curso é válido para quem quer atender pacientes em DTM e Dor Orofacial em seu consultório bem como para especialistas que gostariam de atualização e conhecer outros assuntos.

Para saber mais sobre o curso, você pode enviar uma mensagem para +55 14 996544386 ou clicar em bit.ly/cursoDTM no seu celular. Ainda no site www.ieobauru.com.br você pode ler mais sobre o curso.

E aguardem que teremos muitas novidades em cursos este ano!

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Cinesiofobia

Estudos recentes apoiam a ideia de que a DTM crônica é uma condição multifatorial, em que os fatores psicológicos tem um papel importante tanto no início como perpetuação da condição.

Já escrevi aqui no blog e costumo comentar bastante em aulas que muitos dos pacientes com Disfunção Temporomandibular, após a experiência da dor ou mesmo por orientações (muitas vezes erradas) de que se abrir a boca pode travar, apresentam um comportamento em que restringe o movimento da mandíbula não por dor e sim por medo, a tal chamada cinesiofobia.

Este é um problema enorme. Hoje sabemos que para reabilitar um paciente com dor articular ou muscular, é preciso que ocorram movimentos dentro do limite indolor, com cautela, mas que proporcionem lubrificação articular e mobilidade muscular. Mas muitas vezes o paciente não executa estes movimentos e assim passa a não obter resultados significativos com a terapia ou até mesmo piorar.

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Em 2010 foi publicado na revista Pain um artigo da Holanda encabeçado pela professora Corinne Visscher com uma adaptação da escala Tampa de cinesiofobia para pacientes com DTM.  Visscher et al. mostrou que pacientes com DTM crônica que apresentavam mais problemas funcionais relacionados a Articulação Temporomandibular (ATM) relatavam também alto índice de medo do movimento.   Ainda, a cinesiofobia foi relacionada a problemas mecânicos da ATM, como ruídos e travamentos.

Após esta publicação, dois outros trabalhos foram publicados, no Journal Headache and Pain com validação da escala em pacientes com DTM dolorosa e seu uso em condições crônicas. Estes artigos são gratuitos e estão disponíveis aqui e aqui.

Semana passada foi publicado no Journal Oral Rehabilitation um artigo sobre a tradução, validação e adaptação da Escala Tampa de Cinesiofobia para DTM em Português Brasileiro! \o/ Isso é muito bacana pois permitirá o uso desta escala em nossos consultórios! O artigo é derivado da dissertação de Mestrado de Aroldo do Santos Aguiar, sob supervisão da Profa. Dra. Thaís Chaves da USP-Ribeirão Preto. A Thaís é uma amiga querida (já falei sobre o trabalho dela aqui) e eu que não sou boba nem nada, já mandei um email a ela que prontamente me respondeu dizendo que ainda está montando a página de seu laboratório, onde os questionários estarão disponíveis.

Mas…

Gentilmente cedeu a este blog o questionário traduzido que você pode acessar clicando neste link: Tampa TMD para divulgação 14.04.17.

Obrigada pela gentileza Thais!

E povo, vamos ler, estudar e aplicar esta escala!

Falando nisso…

E por falar em DTM, trabalhos e tal, devo lembrá-los que amanhã vence o prazo para submissão de trabalhos científicos ao III Congresso Brasileiro de Dor Orofacial, bem como o desconto para participação.

Acesse o site http://bit.ly/sbdof2017 e faça sua inscrição.

Toda a programação, valores, datas e horários estão no link.

Sono e Disfunção Temporomandibular

Ter uma boa noite de sono é reconhecidamente necessário para a manutenção da saúde e bem estar físicos e mentais. A Associação Brasileira do Sono, Associação de Medicina do Sono e Associação de Odontologia do Sono promovem a Semana do Sono entre os dias 13 e 19 de março.

Esta iniciativa tem o intuito de levar até a população conhecimento sobre o sono, as últimas novidades na pesquisa e informações importantes. É primordial dormir bem para o bem estar geral!

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Toda a programação do evento e informações estão no site: http://www.semanadosono2017.com.br

Em média, um adulto dorme de 6 a 9 horas por noite. Dormir menos de 5 horas pode ser considerado uma privação de sono, levando a alterações de humor e disfunção social. Se constante e prolongada, a privação do sono pode levar a complicações mentais, cardiovasculares e aumentar a frequência e intensidade da dor. Entre 50 a 90% dos pacientes com dor aguda, a ocorrência da dor geralmente precede as queixas de uma noite de sono ruim. Entretanto, estudos com pacientes com dor crônica indicam uma influência bidirecional: uma noite de sono ruim ser seguida pelo aumento da dor no dia seguinte e, um dia com alta intensidade de dor é seguido por uma noite ruim de sono.

Distúrbios do sono, sobretudo insônia, podem contribuir para desregulação do sistema de modulação de dor e ocasionar aumento na intensidade de dor. Já mostrei aqui no blog um trabalho de Smith e colaboradores que demonstraram que a presença de insônia contribui para redução no limiar de dor em pacientes com dor na musculatura mastigatória.

Então, aproveitando a Semana do Sono fui verificar o que há de novo na literatura e encontrei um estudo recente (Rener-Sitar et al., 2016) que comparou pacientes com DTM com voluntários saudáveis com relação a qualidade do sono. Achei interessante porque eles não trabalharam apenas com um diagnóstico e sim com os 8 que englobam a classificação do RDC/TMD, além de usarem os questionários de eixo II (verificaram sintomas de ansiedade, depressão, somatização e grau de disfunção). Incluiram inclusive exames de imagem para comprovar os diagnósticos articulares.

Para verificar a qualidade do sono utilizaram o questionário de Pittsburg.

Os resultados do estudo demonstraram que os diagnósticos que curam com dor, ou seja, DTMs dolorosas são aquelas em que a qualidade do sono está significativamente prejudicada, bem como em pacientes que apresentavam sofrimento psicossocial e incapacidade à dor, particularmente dor disfuncional. Este fato só corrobora com o que sempre verificamos entre dor e sono, que embora pareça lógico, poucos estudos abordaram ainda esta questão.

Interessante relatar também que os pacientes com DTM não dolorosa (exemplo, deslocamento do disco com redução) apresentaram índices de qualidade do sono similares aos voluntários saudáveis.

Avaliar a qualidade do sono nessa população pode ajudar a caracterizar melhor esses pacientes e, o mais importante, abordar a sua deficiência de sono pode oferecer uma outra abordagem terapêutica para reduzir o sofrimento relacionado com a dor (Rener-Sitar et al., 2016).

Aproveite este momento e clique aqui para ler um post de 2010 que escrevi  sobre avaliação do sono em pacientes com dor orofacial. Nela há o link para alguns métodos de avaliação. É essencial que o clínico avalie os hábitos ao dormir do paciente e determine se ele apresenta sinais e sintomas de distúrbios do sono como insônia, Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono, que muito mais do que o Bruxismo do Sono, parecem estar envolvidos na manutenção da dor do paciente com DTM!

É importante que o clínico esteja preparado não só para identificar problemas relacionados ao sono como também iniciar orientações ao paciente. O tratamento do sono pode incluir terapias comportamentais com ou sem uso de medicamentos que melhoram o sono.

Quando sinais e sintomas de um distúrbio do sono primário são encontrados, o cirurgião-dentista deve considerar encaminhar o paciente para o médico, especialmente os habilitados para a Medicina do Sono. Medidas de higiene do sono podem ser implementadas para melhorar a qualidade do sono do paciente.

Além de observar aspectos relacionados diretamente ao sono, é importante que o clínico identifique pensamentos catastróficos relacionados a dor e aprimore sua abordagem ao tentar reduzi-los. Isto pode levar a uma melhora no sono e consequentemente controle da dor do paciente.

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Onde eu atendo os pacientes com DTM?

Eu acho que nunca escrevi aqui no blog sobre meus locais de atendimento, apesar de sempre no menu estarem localizados estes endereços.

Mas sabe resolução de 2017? Então, resolvi que neste ano vou divulgar mais os locais onde recebo pacientes ansiosos para o controle de suas dores, disfunções e bruxismo.

Para isso ano passado fiz um site totalmente novo, voltado para o público leigo no endereço: www.dentistajuliana.com.br

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O site é informativo e aos poucos estou atualizando os textos.

Uma das coisas bacanas que resolvi colocar é um teste de sintomas de DTM. Assim, antes da visita, o paciente pode perceber dados relevantes sobre sua queixa.

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Ainda, acompanhando as novas tendências, intensificamos o contato via Whatsapp com números específicos para os dois consultórios. Hoje atendo em Ribeirão Preto e Franca.

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Além deste atendimento particular, faço parte do Bauru Orofacial Pain Group e auxilio atendimentos nas clínicas de DTM e Dor Orofacial no IEO-Bauru uma vez no mês. Lá o atendimento é de baixo custo (mais informações 14-3234 1919).

Assim, caso precisem ser atendidos ou mesmo encaminhar pacientes, estão aí meus contatos!

Falando nisso….

E por falar nos cursos de Bauru, o curso de Atualização em DTM e Dor Orofacial coordenado pelo Prof. Paulo Conti está com vagas quase esgotadas! Corra! Início dia 16/02/2017 e com novidades! 🙂

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O uso do ácido hialurônico no tratamento da DTM

Semana passada foi noticiado no site da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial (SBDOF) que uma comissão interna elaborou um parecer sobre o uso do ácido hialurônico no tratamento da DTM articular. Este parecer contou com revisão da literatura atual para ter evidências suficientes que apoiasse o uso. A conclusão do parecer foi:

“conclui-se que a viscosuplementação da Articulação Temporomandibular (ATM) com o Hialuronato de Sódio apresenta evidência com força e grau de recomendação suficiente para declarar sua segurança no tratamento de diversas condições que afetam as ATMs, desde  que administrado por profissionais capacitados para um correto diagnóstico e para os procedimentos operatórios que envolvem o uso dessa técnica.”

 

O documento foi entregue ao presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO) e será analisado.

Para ver a notícia na íntegra, clique aqui.

Neste meio tempo também recebi por email um artigo sobre a viscossuplementação escrito pelos colegas Daniel Bonotto, Eduardo Machado, Rafael e Paulo Cunali e publicado na Revista Dor. Neste artigo a técnica foi utilizada em pacientes com deslocamento de disco sem redução e/ou osteoartrite. Segue resumo:

Viscossuplementação como tratamento das alterações internas da articulação temporomandibular: estudo retrospectivo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

As formas de tratamento consideradas não invasivas para as alterações internas das articulações temporomandibulares descritas na literatura são muitas, incluindo aconselhamento, farmacoterapia, fisioterapia e dispositivos interoclusais. No entanto, alguns pacientes tornamse refratários aos tratamentos conservadores, sendo indicados procedimentos como artrocentese, artroscopia e cirurgias das articulações temporomandibulares. A viscossuplementação é uma abordagem pouco invasiva, de baixo custo e com bons resultados em curto e médio prazo. O objetivo deste estudo foi discutir a viscossuplementação no tratamento das alterações internas da articulação temporomandibular com os resultados depois de quatro meses de acompanhamento.

MÉTODOS:

Cinquenta e cinco pacientes com deslocamento de disco com redução, deslocamento de disco sem redução e osteoartrite refratários a tratamentos conservadores foram submetidos a infiltração com hialuronato de sódio. Foi observada melhora estatisticamente significativa para dor nos três grupos.

RESULTADOS:

Pacientes com deslocamento de disco sem redução e osteoartrite apresentaram aumento significativo da abertura bucal. Estes resultados se mantiveram constantes ao longo dos quatro meses de acompanhamento.

CONCLUSÃO:

A viscossuplementação com hialuronato de sódio pode ser considerada uma boa alternativa no reestabelecimento funcional da articulação temporomandibular em curto prazo em pacientes com alterações internas refratárias a tratamentos conservadores.

Palavras-Chave: Ácido hialurônico; Articulação temporomandibular; Tratamento

Para ler o artigo na íntegra e baixar sua versão em PDF, clique aqui!

Valeu Cunali pelo envio! 🙂