Não há evidências para tudo…

“Não há evidências para todos os tratamentos”. Esta é a frase que mais escuto por aí quando falamos sobre DTM e outras dores orofaciais. É também o argumento utilizado junto com a famosa frase “já tratei mais de 1000 pacientes assim…” para alguns colegas justificarem o porquê não adotam a prática da saúde baseada em evidências.

E parece que não é só na área de Dor Orofacial que isso acontece. Toda esta introdução é para indicar a vocês a leitura de um blog muito bacana, o “Medicina baseada em Evidências” que recentemente publicou uma postagem exatamente com o título desta: “Não há evidência para tudo”.

No texto o autor justifica que a frase esta equivocada através de 3 princípios: hipótese nula, complacência e plausabilidade extrema. Parece complicado, né? Mas garanto que a leitura é bem clara.

Medicina baseada em evidências não é copiar o artigo científico; medicina baseada em evidências é individualizar para o paciente um conceito demonstrado no artigo científico.

Prof. Dr. Luis Claudio Correa

Faça o teste! Dê uma chance aos textos do Luis Claudio Correa, que é Professor Livre Docente em Cardiologia – UFBA; Doutor em Medicina e Saúde; Professor Adjunto da Escola Bahiana de Medicina; Médico Cardiologista e blogueiro dos melhores. O seu blog desde 2009 presta o serviço de informar e orientar a respeito da prática da saúde baseada em evidências de maneira clara e objetiva que facilitará cada dia mais o emprego na sua prática clínica.

http://medicinabaseadaemevidencias.blogspot.com.br

Gosto sempre de lembrar que a decisão clínica deve se apoiar em 4 pilares: sua experiência, o que o paciente deseja, custo e a melhor evidência possível.

Parabéns Luis Claudio pelo seu esforço e trabalho! 🙂

Falando nisso….

Quem adora Ciência com certeza já ouviu falar em Carl Sagan que capitaneava a série Cosmos em 1980. Ele foi cientista, astrobiólogo, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico (leia aqui mais sobre Carl Sagan). Um dos podcasts mais bacanas que ouvi este ano foi sobre ele e  sobre o legado de “Cosmos”, assim como o importante papel dos cientistas comunicadores, o acesso à ciência no Brasil e o debate Evolucionismo vs. Criacionismo. Foi o Braincast número 102.

E hoje quando estava pensando em publicar este texto, um amigo compartilhou um vídeo sobre uma passagem do livro de Carl Sagan no Facebook que caiu como uma luva aqui. São só 4 minutinhos, vale assistir.

Abraços a todos!

Publicidade